O Neil Gaiman escreveu mais um pouco sobre o assunto, segundo ele: a few final copyright thoughts before we leave the subject entirely1). Foi uma resposta a um leitor que questionou as semelhanças entre o caso dele contra McFarlane @ wikipedia.org (en) e do caso da JKRowling @ wikipedia.org (en), e de como no final as disputas judiciais não se referem aquilo que você inicialmente pensa.
Em um resumo rápido, ele pensava que a disputa dele com McFarlane era sobre “direitos de criação, e fazer Todd [McFarlane] cumprir suas promessas”, enquanto no final o caso provou ser sobre simplesmente “quando começa a contar o tempo num caso de copyright”. E similarmente, o caso da JKRowling não é sobre ela poder publicar seu próprio dicionário do mundo de H.P., sobre alguém faturar com as obras alheias ou sobre impedir fãs de publicarem obras sobre seus ídolos, mas simplesmente sobre clarificar as “gray areas” da lei de copyright sobre o que pode ser considerado um trabalho original e o que não pode, e quanto trabalho precisa ser feito para que seja “original”:
The King James Bible is in the public domain. If you made a lexicon or concordance of the King James Bible, listing every person and place mentioned in there, something that would take you a lot of time — you could copyright it. If someone copied it — simply took your King James Bible Lexicon book and put their name on it — could you sue them? Should you?
References
↑1 | tradução livre “alguns últimos pensamentos sobre copyright antes de abandonar de vez o assunto” |
---|
One thought on “Mais gaiman, mais Copyright, mais JKRowling…”