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Mais gaiman, mais Copyright, mais JKRowling…

O Neil Gaiman escreveu mais um pouco sobre o assunto, segundo ele: a few final copyright thoughts before we leave the subject entirely1). Foi uma resposta a um leitor que questionou as semelhanças entre o caso dele contra McFarlane @ wikipedia.org (en) e do caso da JKRowling @ wikipedia.org (en), e de como no final as disputas judiciais não se referem aquilo que você inicialmente pensa.

Em um resumo rápido, ele pensava que a disputa dele com McFarlane era sobre “direitos de criação, e fazer Todd [McFarlane] cumprir suas promessas”, enquanto no final o caso provou ser sobre simplesmente “quando começa a contar o tempo num caso de copyright”. E similarmente, o caso da JKRowling não é sobre ela poder publicar seu próprio dicionário do mundo de H.P., sobre alguém faturar com as obras alheias ou sobre impedir fãs de publicarem obras sobre seus ídolos, mas simplesmente sobre clarificar as “gray areas” da lei de copyright sobre o que pode ser considerado um trabalho original e o que não pode, e quanto trabalho precisa ser feito para que seja “original”:

The King James Bible is in the public domain. If you made a lexicon or concordance of the King James Bible, listing every person and place mentioned in there, something that would take you a lot of time — you could copyright it. If someone copied it — simply took your King James Bible Lexicon book and put their name on it — could you sue them? Should you?

link (thanks ricbit)

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1 tradução livre “alguns últimos pensamentos sobre copyright antes de abandonar de vez o assunto”
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Neil gaiman e “fair use” e Shannon/Minsky “Ultimate Machine”

Acordei hoje com duas notícias legais no boingboing:

[amazonify]1563891875[/amazonify]A primeira, é um link pro blog do Neil Gaiman @ wikipedia.org (en), com um texto sobre JKRowling @ wikipedia.org (en), Tim Hunter @ wikipedia.org (en), plágio e “fair use @ wikipedia.org (en)”. Com a polêmica em torno do processo da JKRowling contra um fã que lançou um “dicionário” do mundo de Harry Potter, voltam a tona as histórias que acusam o mago juvenil de ser chupado dos Livros da Magia @ wikipedia.org (en). Gaiman se defende das acusações por ela, e ainda de outras como subornos para não acusá-la de plágio: [amazonify]0545010225:right[/amazonify]

(…) [N]o, I certainly *didn’t* believe that Rowling had ripped off Books of Magic, that I doubted she’d read it and that it wouldn’t matter if she had: I wasn’t the first writer to create a young magician with potential, nor was Rowling the first to send one to school. It’s not the ideas, it’s what you do with them that matters.

Genre fiction, as Terry Pratchett has pointed out, is a stew. You take stuff out of the pot, you put stuff back. The stew bubbles on.

link (via boingboing)

A outra notícia é de um atoa sujeito habilidoso que construiu uma “ultimate machine”, descrita por Claude Shannon @ wikipedia.org (en) e Marvin Minsky @ wikipedia.org (en) em um artigo bem humorado: Basicamente uma caixa com um interruptor que quando ligado faz abrir a caixa de onde sai uma mão que desliga o interruptor. Nada mais inútil ;). Pois esse sujeito não sossegou enquanto não construiu a sua própria “ultimate machine”. Tudo registrado em vídeo, claro:

link (by boingboing)

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