Wordlists, hackintosh e coisas diversas…

Terminei o ano de 2007 com 400 a 500 acessos diários. Comecei 2008 com cerca de 50. Motivo? Exclui minhas wordlists do google usando o robots.txt[1] e as ferramentas do google para webmasters.

Alguém poderia argumentar que mais hits são melhores pra mim, mas meu site “vive” de propaganda e o download direto de um arquivo não traz nenhum lucro, e gasta minha banda. E minha motivação pra ter o site não é econômica (“lucrei” apenas uns 50 reais nesses 9 meses de site), é prática: tenho controle total sobre meu site pessoal, posso fazer dele o que bem entender. Poderia ter um blog aqui, um fotolog acolá, uma wiki sei-la onde. Mas não quero, quero controle das minhas coisas, dá licença?

Quando a gente põe alguma coisa na web, um blog, fotos, etc, a gente quer é reconhecimento. E as wordlists não tem nem mesmo uma referência ao meu nome, meu site, nada! Procuravam no google, baixavam a wordlist, e nem descobriam que eu existia.

Em resumo, eu gastava banda e não ganhava nada em troca. Tirei do google, tenho menos acesso, mas pelo menos as buscas no google que retornam meu site ficaram mais fáceis de monitorar, e posso continuar distribuindo as wordlists pra quem REALMENTE precisa de uma.

E pro isso, resolvei aumentar minhas wordlists:

Wordlists com a wikipedia

Sim, isso mesmo. Usei o banco de dados da Wikipedia pra gerar wordlists novas. Ficaram gigantescas. A wordlist em português[2] tem quase 2 milhões de palavras. A wordlist em inglês[2] tem uma ordem de grandeza a mais. Comparado com minhas wordlists bobinhas antigas, são monstrengos enormes. MAs tenho algumas idéias pra fazer no futuro (se não for mais um projeto que eu vou abandonar, claro):

  • Contar a freqüência das palavras e fazer wordlists menores com as palavras mais frequentes.
  • Fazer wordlists a partir de blogs, sites de notícias e sites de relacionamentos.

Porque desse último? Porque a linguagem da wikipedia é bem mais “formal” que a linguagem usada no dia a dia da internet. E se alguém quer uma wordlist, sabemos todos pra que é: avaliar segurança de senhas (ou quebrar senhas mesmo, vá lá). Senhas tem maior probabilidade de serem encontradas na linguagem do dia a dia do que na linguagem formal da wikipedia. Alias, nas 3 senhas aqui de casa (minha, da Anita e da minha mãe) a wordlist da wikipedia em portugûes não achou nenhuma. Tenho certeza que com uma baseada em blogs o resultado seria bem diferente.

Mas claro que eu interrompi o trabalho no meio proque surgiu algo mais interessante pra fazer:

Meu Hackintosh

Pra quem não sabe, MacOSX é o sistema operacional mais metrosexual do mundo. E como bom metrosexual, ele é altamente seletivo: só roda em computadores da Apple. Só em computadores da Apple? Não! Uma pequena tribo de gauleses… err… estória errada… Não! Tudo que é proteção desse tipo está fadada a cair nas mãos dos piratas[3]. E dessa vez não foi diferente: o OSX ganhou o osx86, que é um patch pra rodar osx em qualquer micro x86.

Como eu tinha em minhas mãos um DVD de instalação do macos, resolvi experimentar. Preparei tudo segundo os tutoriais e quando tudo estava pronto, bootei meu lindo e maravilhoso OSX recém instalado! Mas… hum.. infelizmente… nem tudo funcionou! A rede por exemplo não foi reconhecida nem com os drivers mais novos! O vídeo, por outro lado, funcionou, porque o OSX tem suporte a VESA. Só que… apenas na resolução de 1024×768. E meu monitor é widescreen! Resultado: tudo deformado. Briguei durante um tempão com o vídeo, e nada! Por fim, desisti. Já estava com a intenção de trocar minha placa de vídeo, que não tem suporte 3D no Linux, por uma melhorzinha. Agora tenho mais um motivo: fazer o hackintosh ficar bonitinho!

A rede eu resolvi fácil: desmontei um micro velho e “ranquei” a placa 3com que tinha nele. Rebootei o hackintosh e… voila! reconheceu NA HORA! já entrei navegando. E o bicho é bonitinho mesmo! Os icones pulando[4], o arco-iris giratório[5], as telas se contorcendo pra minimizar[6]. Tudo muito bacana. Os softwares com uma aparência impecável. Nada do visual “pesado” do windows (principalmente do vista, que parece que precisam abusar dos recursos da máquina pra dizer que o negócio presta). Tudo com aparência leve e desimpedida[7]. Gen-te… A-MEI!!!. Sério, dá pra notar a diferença no enfoque. Parece que levam o KISS a sério, sem abrir mão do design.

Enfim, fiquei satisfeito com o resultado. Quando tiver “tempo” ($$$) pretendo investir numa nova placa de vídeo que seja suportada pelo bichinho e ver como fica com uma resolução decente. Quem sabe no futuro até compre um mac[8]. Além do que, o Muriloq postou no blogue dele um videozinho do linux embirobando que nem o OSX que me deu água na boca: será que consigo o melhor de dois mundos? Um SO aberto e flexível que seja biíto ingual macos? Veremos, veremos, fica pra outra estória num outro “senta que lá vem a estória”.

Notas

  1. ? Mais informações de como fazer isso em robots.txt
  2. ? 2,0 2,1 Quer dizer, tem um monte de palavras extrangeiras no meio tanto da em português quanto da em inglês. É que na wikipédia tem os tais interwikis que referenciam outras wikipedias. Além é claro de palavras estrangeiras usadas no meio dos textos e em citações.
  3. ? espero que entendam que quando digo piratas estou sendo irônico! Sou totalmente a favor e apoio a galera que faz engenharia reversa em hardware e disponibiliza meios totalmente legais de se instalar um software em outra plataforma.
  4. ? gay!
  5. ? GAY!
  6. ? GAAAAAYYYYYYYYY!!!!!!!!!!
  7. ? BOIOLA, PEROBA, VIAAAAADDDDDDDOOOOOOO mesmo!!!!
  8. ?Carol?

girino 16:19, 7 Janeiro 2008 (BRST)


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Comments

2 responses to “Wordlists, hackintosh e coisas diversas…”

  1. Pedro Avatar

    hehehe Esse texto ficou bom mesmo. O sistema da apple é mesmo lindo, e o arco-iris é mesmo baitola no ultimo. Talvez algum dia eles abandonem essa idéia de integrar monitor com computador, acabem com os bugs de pen drive e façam um word decente…

  2. Wladimir Cebolinha Avatar

    Eu vou tentar montar um Hackintosh ou talvêz comprar um iMac. O problema dese comprar um é que a Apple anda com muitas frescuras, a ultima foi esse negocio de negar reparos em maquinas de fumantes. Ninguém merece essas nojeiras da Apple.

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