2007 October 12 12:15:45 BRT

Lilica caiu da árvore

É isso mesmo. Mas ela está bem… Antes que perguntem…

Não sei se todos os acompanhantes desse blog[1] se lembram de quando eu postei videos da lilica subindo na árvore aqui perto de casa… Foi ainda na época em que eu não tinha site e meu blog era no multiply… Bom, o vídeo tá no seutubo:

Vídeo da Lilica subindo em uma árvore.

A seta indica a direção pela qual a Lilica seguiu na árvore. Não dá pra ver o ponto final, depois arrumo uma foto melhor

A seta indica a direção pela qual a Lilica seguiu na árvore. Não dá pra ver o ponto final, depois arrumo uma foto melhor

Hoje estávamos passeando com ela pelo mesmo gramado e de novo ela seguiu um calango… De novo ela subiu na árvore… (E estava sem a guia, senão seria “fácil” trazê-la de volta). Só que ela ficou mais corajosa: Não parou nesse primeiro galho… Não… Ela seguiu mais pro alto… Passou pelo galho (indicado na foto) e seguiu mais uns 3 ou 4 metros pra frente (o galho é longo, mas a inclinação dele é bem pequena) até um ponto onde ele bifurcava de forma abrupta, e ficava quase na vertical. Sem saber o que fazer nesse ponto e sem conseguir continuar, ela pensou na possibilidade de pular, mas acabou desistindo, e ficou algum tempo ponderando as hipóteses…

Enquanto isso, eu tentava convencê-la a voltar, chamando de volta para a base da árvore, onde a subida tinha começado. A Anita, por outro lado, tentava chegar em baixo do galho onde ela estava. mas andando devagar, pra ela não se assustar. Nesse momento ainda ninguém estava preocupado. Ela nem estava tão alto assim (uns 3 metros do chão talvez?), e ela não se atreveria a pular sem alguém por baixo dela.

Só que antes da Anita chegar lá, aconteceu o inesperado: Ela tentou fazer meia volta… Mas o galho era estreito demais. Ela perdeu o equilíbrio, escorregou, ainda esperneou um pouco… Mas acabou caindo antes que conseguíssemos segurar.

Foi um susto só… Eu acompanhei a queda, meio atônito, meio assustado, meio incrédulo. Quando ela chegou no chão, ainda assustado, dei graças a Deus (insira aqui seu amigo imaginário predileto): Ela caiu em pé, que nem um gato, e saiu logo correndo pra longe do local (passando por trás de mim mas me evitando, de certa forma, será que ela me culpa pela queda? por não proteger ela?), chorando, rabinho entre as pernas, encolhida, com 2 quilômetros de língua pra fora, respirando rápido e jeito assustado. Corremos pra ela, os dois assustados, com medo de ela ter se machucado. Eu já gritei logo:

  • Vamos correr pro veterinário. Ela pode ter machucado.
  • Calma, Xuko (a Anita me chama assim, um dia eu explico, mas é uma longa estória), vamos ver primeiro se ela se machucou!

(bom, o diálogo escrito não parece bem com o que ocorreu, nesses momentos de desespero o mineirês se exacerba, e o diálogo fica mais assim:)

  • Vão corrê cum é’a pu veterinário. É’a pó tê machucado…
  • Ca’alma, Xuko, vão vê primêro sie’a machucô!

E ficamos lá fazendo carinho nela, ela até ela se soltar um pouco mais…

Demorou alguns minutos e ela já aceitou andar, ainda com o rabo baixo (quem conhece ela sabe que isso NUNCA aconteceu antes, o rabo dela é igual uma antena, sempre em pé… dava até pra fazer propaganda de viagra, e tals…)

Quando ela começou a rodar em volta de um mesmo lugar, atitude típica de quando ela está se “concentrando”

Com o tempo ela se acalmou, mas ainda estava ofegante uns 10 ou 15 minutos depois…

Bom, eu vou sair agora pra levar ela no veterinário, depois an volta conto o resto da estória…

girino 12:50, 12 Outubro 2007 (BRT)

Saí e acabamos não indo ao veterinário. Chegando lá em baixo do prédio ela se animou e voltou a brincar normalmente, então acabamos deixando ela “em observação” mais um tempo. Continuando então…

Quando ela começou a rodar em volta de um mesmo lugar, atitude típica de quando ela está se “concentrando”, percebi tudo: Ela tinha literalmente, se “borrado” toda. Não deu outra, acabou soltando um barrinho mole. Mas acho que isso fez um certo bem à ela 🙂

Com o tempo ela se acalmou, mas ainda estava ofegante uns 10 ou 15 minutos depois, e com 2 metros de língua ainda pra fora. Preferimos voltar pra casa pra esperar ela se acalmar. Ela ainda receosa, deitou no gramado da frente do prédio e não queria sair de lá. A Anita acabou trazendo ela no colo pra casa. Aqui dentro, ela ficou um bom tempo deitada em frente à vasilha de água, bebendo um golinho de vez em quando. Resolvemos dar nela um banho, porque ela estava bem borradinha (ver parágrafo anterior) e se subisse no sofá faria alguma sujeira…

Depois do banho ela ainda estava tremendo um pouco, não sabia se era de frio ou de medo, e me pareceu ouvir um choro por baixo da respiração rápida dela, foi quando eu escrevi aquilo riscado ali em cima bem as pressas, pra poder levar ela pro veterinário. Mas acabou que deu tudo certo, ela preferiu brincar no gramado de novo a ir ao veterinário (eu também preferiria, diga-se de passagem).

Descemos pro almoço no comida a quilo ali da comercial, e ela pareceu se acalmar bem. O rabinho ainda não voltou a ser aquela antena, sempre em riste, mas aos poucos está subindo mais. Vamos ver se ela se recupera do susto ou a pfizer vai precisar de outro garoto propaganda pras suas pílulinhas azuis

(confesso que a primeira parte do texto tá bem melhor escrita… acho que quando ela ficou boa, perdi a inspiração, ou o desespero de escrever, sei-lá… Mas vai assim mesmo…)

girino 15:11, 12 Outubro 2007 (BRT)

Notas

  1. ? i.e. a Feiosa


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